Vento ajudou os javalis da Arrábida a escaparem aos caçadores
A
ideia era tentar reduzir a praga de suínos, que, segundo as estimativas
dos caçadores, já deverá ultrapassar a centena de exemplares, deixando
um rasto de destruição. Mas as condições climatéricas "empurraram" os
animais para fora da zona que estava delimitada para uso exclusivo dos
caçadores.
O perímetro de segurança foi montado a rigor, com
militares da GNR e vigilantes do Parque Natural da Arrábida a impedirem o
acesso de estranhos à área do Portinho onde nos últimos dias tinham
sido avistadas populações de javalis. 17 caçadores, apoiados pelas
matilhas de cães, foram para o terreno pouco depois das 07.00 horas. Mas
pelas 13.00 arrumaram as espingardas sem capturar um só javali. Os
animais terão procurado abrigo numa zona densa da serra, onde o homem
não consegue chegar.
"O tempo mudou no fim-de-semana e hoje está
muito vento, o que afastou os animais da zona intervencionada. Há sinais
de javali por toda a parte, mas só vimos um animal, que não foi
possível apanhar", explicou ao DN João Carvalho, secretário-geral da
Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça. Esta
estrutura aceitou o desafio do Instituto de Conservação da Natureza e
Biodiversidade, Junta de Freguesia de Azeitão, GNR e Clube da Arrábida
para promover o abate de algumas dezenas de javalis.
Uma reação
que apelidam hoje de "muito urgente", depois do boom dos últimos anos e
dos animais se terem começado a aproximar das pessoas, enquanto destroem
quintas, fauna e flora. Passaram a ser vistos regularmente na praia e
até procuram comida nas esplanadas dos cafés indiferentes à presença de
clientes, mesmo durante o dia. Não faltam também imagens de "visitas"
que alguns exemplares já fizeram à baixa de Setúbal à procura de comida
"Nós não queremos exterminar os javalis, mas reconhecemos que temos
aqui um problema complexo e é preciso agir antes que tenhamos uma má
notícia, de um ataque a pessoas", alerta a diretora do Departamento de
Conservação da Natureza e Floresta de Lisboa e Vale do Tejo, Maria Jesus
Fernandes. "Há quem lhes dê comida, mas pedimos que não o façam porque
são animais muito perigosos e imprevisíveis", alerta, anunciando que o
insucesso da montaria realizada esta manhã vai ser analisado, para
traçar um novo plano.
A
ideia era tentar reduzir a praga de suínos, que, segundo as estimativas
dos caçadores, já deverá ultrapassar a centena de exemplares, deixando
um rasto de destruição. Mas as condições climatéricas "empurraram" os
animais para fora da zona que estava delimitada para uso exclusivo dos
caçadores.
O perímetro de segurança foi montado a rigor, com militares da GNR e vigilantes do Parque Natural da Arrábida a impedirem o acesso de estranhos à área do Portinho onde nos últimos dias tinham sido avistadas populações de javalis. 17 caçadores, apoiados pelas matilhas de cães, foram para o terreno pouco depois das 07.00 horas. Mas pelas 13.00 arrumaram as espingardas sem capturar um só javali. Os animais terão procurado abrigo numa zona densa da serra, onde o homem não consegue chegar.
"O tempo mudou no fim-de-semana e hoje está muito vento, o que afastou os animais da zona intervencionada. Há sinais de javali por toda a parte, mas só vimos um animal, que não foi possível apanhar", explicou ao DN João Carvalho, secretário-geral da Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça. Esta estrutura aceitou o desafio do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, Junta de Freguesia de Azeitão, GNR e Clube da Arrábida para promover o abate de algumas dezenas de javalis.
Uma reação que apelidam hoje de "muito urgente", depois do boom dos últimos anos e dos animais se terem começado a aproximar das pessoas, enquanto destroem quintas, fauna e flora. Passaram a ser vistos regularmente na praia e até procuram comida nas esplanadas dos cafés indiferentes à presença de clientes, mesmo durante o dia. Não faltam também imagens de "visitas" que alguns exemplares já fizeram à baixa de Setúbal à procura de comida
"Nós não queremos exterminar os javalis, mas reconhecemos que temos aqui um problema complexo e é preciso agir antes que tenhamos uma má notícia, de um ataque a pessoas", alerta a diretora do Departamento de Conservação da Natureza e Floresta de Lisboa e Vale do Tejo, Maria Jesus Fernandes. "Há quem lhes dê comida, mas pedimos que não o façam porque são animais muito perigosos e imprevisíveis", alerta, anunciando que o insucesso da montaria realizada esta manhã vai ser analisado, para traçar um novo plano.
O perímetro de segurança foi montado a rigor, com militares da GNR e vigilantes do Parque Natural da Arrábida a impedirem o acesso de estranhos à área do Portinho onde nos últimos dias tinham sido avistadas populações de javalis. 17 caçadores, apoiados pelas matilhas de cães, foram para o terreno pouco depois das 07.00 horas. Mas pelas 13.00 arrumaram as espingardas sem capturar um só javali. Os animais terão procurado abrigo numa zona densa da serra, onde o homem não consegue chegar.
"O tempo mudou no fim-de-semana e hoje está muito vento, o que afastou os animais da zona intervencionada. Há sinais de javali por toda a parte, mas só vimos um animal, que não foi possível apanhar", explicou ao DN João Carvalho, secretário-geral da Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça. Esta estrutura aceitou o desafio do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, Junta de Freguesia de Azeitão, GNR e Clube da Arrábida para promover o abate de algumas dezenas de javalis.
Uma reação que apelidam hoje de "muito urgente", depois do boom dos últimos anos e dos animais se terem começado a aproximar das pessoas, enquanto destroem quintas, fauna e flora. Passaram a ser vistos regularmente na praia e até procuram comida nas esplanadas dos cafés indiferentes à presença de clientes, mesmo durante o dia. Não faltam também imagens de "visitas" que alguns exemplares já fizeram à baixa de Setúbal à procura de comida
"Nós não queremos exterminar os javalis, mas reconhecemos que temos aqui um problema complexo e é preciso agir antes que tenhamos uma má notícia, de um ataque a pessoas", alerta a diretora do Departamento de Conservação da Natureza e Floresta de Lisboa e Vale do Tejo, Maria Jesus Fernandes. "Há quem lhes dê comida, mas pedimos que não o façam porque são animais muito perigosos e imprevisíveis", alerta, anunciando que o insucesso da montaria realizada esta manhã vai ser analisado, para traçar um novo plano.
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