Renovação da licença de Uso e Porte de Arma das Classes C e D

Quais são os documentos necessários para a renovação .....

Metralhadoras para caçadores

A fábrica de construção de máquinas Viatsko-Polianskii Molot......

Vírus hemorrágico está a acabar com coelho bravo em Portugal, alertam caçadores!

Os caçadores portugueses estão confrontados na atual época cinegética......

A FENCAÇA alerta para a possível proibição do uso do CHUMBO no exercício da Caça

No dia 4 de Novembro teve lugar em Quioto, no Equador, a Conferência das Partes para a Convenção......

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Quem quer comprar um veado?

Câmara da Nazaré volta a pôr à venda oito dos 15 veados que habitam num pinhal do concelho.

A Câmara da Nazaré vai vender em hasta pública oito dos 15 veados que habitam no cercado do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré, perto da Praia do Norte, no Sítio. Cada animal tem um preço mínimo de 150 euros, mais 50 euros pela captura, que inclui o custo do sedativo e dos meios humanos e técnicos necessários.

Os animais, sete machos e uma fêmea, vão ser vendidos "por o seu número ser demasiado elevado para o habitat onde estão inseridos", diz a autarquia em comunicado. A espécie (Cervus elaphus), que pode viver até aos 20 anos de idade, reproduz-se rapidamente, atingindo a maturidade sexual aos 16 meses. Facilmente a população atinge o número que ultrapassa o permitido para aquele local – por lei, o pinhal pode ter apenas uma dezena de veados.
É a quarta vez que a autarquia tenta alienar estes animais, um procedimento pouco habitual em Portugal.

Da primeira vez, no início de 2011, a câmara tentou vender um lote de 15 veados pelo valor mínimo de 3750 euros, mas não teve compradores. Na segunda tentativa, conseguiu vender 11 em leilão, em lotes separados, e arrecadou 3050 euros. Dois lotes foram arrematados pelo proprietário de uma quinta em Ourém, num valor total de dois mil euros. O terceiro lote foi para uma unidade hoteleira em Portel, no Alentejo.

Em 2012, a autarquia voltar à carga para vender sete veados, num processo que se prolongou durante um ano.
Agora, os interessados devem remeter à Câmara da Nazaré uma proposta num envelope fechado, incluindo o obrigatório alvará de autorização de reprodução, criação ou detenção de espécies cinegéticas em cativeiro. As propostas podem ser apresentadas até dez dias após a publicação do edital, que deve acontecer ainda esta sexta-feira, com as normas do procedimento.

O repovoamento do Pinhal de Nossa Senhora da Nazaré com animais de médio porte, nomeadamente veados e gamos, nasceu de um projecto desenvolvido pela câmara e pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré. Segundo a autarquia, a opção pelos veados é uma evocação à lenda do milagre de D. Fuas Roupinho, segundo a qual o alcaide avistou um veado quando caçava e começou a persegui-lo até que o animal se dirigiu para uma falésia na Nazaré, onde, de súbito, surgiu um denso nevoeiro.

Quando o cavaleiro se deu conta, estava no topo da falésia, em perigo de morte, mas reconheceu estar ao lado da gruta onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora. Ao rogar "Senhora, valei-me", o cavalo fincou as patas no bico rochoso suspenso sobre o vazio e D. Fuas salvou-se, enquanto o veado se precipitou para o oceano. O alcaide mandou construir no local uma capela.

O projecto municipal tem como objectivo "criar um espaço natural protegido, orientado para a área da educação e sensibilização ambiental"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Secretário de Estado admite caça ao lobo ibérico em Portugal


O secretário de Estado da Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto, admitiu nesta terça-feira que caso se confirme um aumento da população de lobo ibérico em Portugal terão de ser tomadas novas medidas para proteger o gado, dando como exemplo a caça.
"Se se confirmar que a população de lobo aumentou [atingindo determinados níveis], outras medidas" terão de avançar "e uma delas a actividade cinegética", disse Miguel de Castro Neto na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, na Assembleia da República, onde esteve a ser ouvido o ministro que tutela esta área, Jorge Moreira da Silva.

Castro Neto respondia à deputada do partido Os Verdes, Heloísa Apolónia, que pediu esclarecimentos acerca de declarações do secretário de Estado à comunicação social, colocando a hipótese de o lobo ibérico (Canis lupus signatus), espécie actualmente protegida e classificada como "em perigo" no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, poder passar a ser alvo de caça.
No final de Janeiro, o secretário de Estado anunciou a criação de um grupo de trabalho para actualizar os dados relativos à espécie, a sua localização, o número de alcateias e de presas naturais. O mais recente Censo Nacional do Lobo, de 2005, contabilizou cerca de 300 indivíduos em território nacional distribuídos por 65 alcateias. Segundo Miguel de Castro Neto, o grupo de trabalho irá preparar um plano de acção para conciliar a protecção da espécie e a das explorações agrícolas, podendo propor alterações à lei.

A associação ambientalista Quercus reagiu recentemente a estas declarações, que considerou "infelizes e despropositadas", por não assentarem em "qualquer estudo ou estratégia definida a longo prazo" para a conservação do lobo ibérico. "Estudos científicos demonstram que o abate de alguns lobos numa população não leva necessariamente a uma redução da intensidade de ataques ao gado. Pelo contrário, a aplicação de correctas medidas destinadas à protecção e vigilância do gado são a melhor solução para reduzir eficazmente os ataques de lobo", considera a associação num comunicado enviado às redacções.

A possibilidade de abrir a espécie à caça está em sintonia com as intenções do Governo espanhol, que em Setembro passado pediu à Comissão Europeia uma alteração à Directiva Habitat no sentido de permitir a caça legal, na zona a sul do rio Douro, de 10% da população destes animais existente na Península Ibérica.
Porém, em Dezembro, o ICNF não punha a hipótese de Portugal seguir o exemplo espanhol. "A evolução do efectivo populacional e área ocupada pelo lobo em Espanha apresenta actualmente uma situação totalmente distinta de Portugal, não permitindo comparações nomeadamente quanto às opções de gestão adoptadas", declarou este organismo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Polémico incêndio no carro oficial de autarca do Gerês por supostamente andar à caça ao javali!


O incêndio que destruiu por completo o carro oficial do presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, agitou hoje a reunião camarária, com insinuações de ter andado na caça ao javali.

A viatura camarária atribuída ao autarca socialista Joaquim Cracel sofreu um incêndio, em pleno Gerês, na madrugada de 26 de Dezembro, mas só hoje o caso foi conhecido em termos políticos, apesar de andar “nas bocas do povo desde então.

´O vereador social-democrata António Afonso, o antecessor de Joaquim Cracel no cargo, quis saber oficialmente se seria verdadeira a versão popular, segundo a qual o presidente da autarquia andaria à caça do javali no carro oficial da Câmara Municipal de Terras de Bouro, quando a viatura oficial, da marca Toyota, incendiou-se.

O autarca do Gerês diz que “as minhas melhores testemunhas são os bombeiros que ali se deslocaram e poderão comprovar a posição em que o carro se encontrava”. Segundo o Jornal O Amarense apurou, o automóvel tem 11 anos e mais de 500 mil quilómetros. A deslocação de Joaquim Cracel, cerca das 2h30 da madrugada de 26 de Dezembro, foi explicada pelo próprio como “sendo uma deslocação oficial quando eu em véspera de ir de férias dirigia-me para casa do vice-presidente, Luís Teixeira, em Valdozende, a fim de deixar o projecto para um passeio pedonal entre Cavacadouro e Pesqueiras”

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Linces ibéricos introduzidos em Portugal já vivem livres


Os primeiros dois linces ibéricos criados em cativeiro e introduzidos em Portugal começaram, esta segunda-feira, a viver livres na natureza, após terem sido abertas as portas do cercado onde foram libertados no passado mês de dezembro em Mértola

O casal de linces ibéricos, constituído pela fémea Jacarandá e o macho Kathmandu, tinha sido libertado no passado dia 17 de dezembro num cercado de solta branda, no Parque Natural do Vale do Guadiana (PNVG), no concelho alentejano de Mértola, onde viveu, numa primeira fase e até hoje, num período de aclimatação, acompanhado por técnicos.

As portas do cercado "foram hoje abertas" e os dois linces ibéricos "já andam livres na natureza" e "podem agora percorrer livremente o território, dispersando do local de aclimatação", situado numa propriedade privada e zona de caça turística, refere a Associação Nacional de Proprietários Rurais Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPC), num comunicado enviado à agência Lusa.
A ANPC congratula-se com o "momento histórico" da "libertação efetiva na natureza" dos dois primeiros linces ibéricos criados em cativeiro e introduzidos em Portugal, no âmbito da reintrodução da espécie no país.

Segundo a ANPC, trata-se dos "primeiros dois de vários" linces ibéricos que "serão introduzidos em Portugal no decorrer dos próximos meses", depois de já terem sido libertados em Espanha "várias dezenas" de exemplares da espécie criados em cativeiro.
A ANPC enaltece "a forma como o processo tem estado a ser conduzido" pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pela equipa do PNVG com o envolvimento de vários técnicos e especialistas que seguem os dois linces libertados em Mértola e que estão "em busca de um território para se instalarem".

"Existe ainda esperança de que a fêmea possa ter engravidado durante o período de aclimatação, que coincidiu com o início da época de reprodução, e que a primeira ninhada de linces nascidos em Portugal na natureza, depois de várias décadas sem qualquer registo confirmado, possa estar para breve", refere a ANPC

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O primeiro dia de caça ao javali na serra da Arrábida não correu nada bem.


Vento ajudou os javalis da Arrábida a escaparem aos caçadores

 

A ideia era tentar reduzir a praga de suínos, que, segundo as estimativas dos caçadores, já deverá ultrapassar a centena de exemplares, deixando um rasto de destruição. Mas as condições climatéricas "empurraram" os animais para fora da zona que estava delimitada para uso exclusivo dos caçadores.

O perímetro de segurança foi montado a rigor, com militares da GNR e vigilantes do Parque Natural da Arrábida a impedirem o acesso de estranhos à área do Portinho onde nos últimos dias tinham sido avistadas populações de javalis. 17 caçadores, apoiados pelas matilhas de cães, foram para o terreno pouco depois das 07.00 horas. Mas pelas 13.00 arrumaram as espingardas sem capturar um só javali. Os animais terão procurado abrigo numa zona densa da serra, onde o homem não consegue chegar.
"O tempo mudou no fim-de-semana e hoje está muito vento, o que afastou os animais da zona intervencionada. Há sinais de javali por toda a parte, mas só vimos um animal, que não foi possível apanhar", explicou ao DN João Carvalho, secretário-geral da Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça. Esta estrutura aceitou o desafio do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, Junta de Freguesia de Azeitão, GNR e Clube da Arrábida para promover o abate de algumas dezenas de javalis.

Uma reação que apelidam hoje de "muito urgente", depois do boom dos últimos anos e dos animais se terem começado a aproximar das pessoas, enquanto destroem quintas, fauna e flora. Passaram a ser vistos regularmente na praia e até procuram comida nas esplanadas dos cafés indiferentes à presença de clientes, mesmo durante o dia. Não faltam também imagens de "visitas" que alguns exemplares já fizeram à baixa de Setúbal à procura de comida

"Nós não queremos exterminar os javalis, mas reconhecemos que temos aqui um problema complexo e é preciso agir antes que tenhamos uma má notícia, de um ataque a pessoas", alerta a diretora do Departamento de Conservação da Natureza e Floresta de Lisboa e Vale do Tejo, Maria Jesus Fernandes. "Há quem lhes dê comida, mas pedimos que não o façam porque são animais muito perigosos e imprevisíveis", alerta, anunciando que o insucesso da montaria realizada esta manhã vai ser analisado, para traçar um novo plano.
 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cerca de 2000 acidentes de viação por ano envolvem animais silvestres em Portugal


Estimativas da GNR mostram que cerca de 2000 acidentes por ano envolvem animais, com mais incidência no Alentejo devido, sobretudo, às características desta região.
“A raposa, o ouriço-caixeiro e o coelho, nos animais de maior porte, e as rapinas nocturnas, como o mocho e a coruja, entre as aves, são os animais que mais frequentemente são observados em acidentes nas estradas portuguesas”, pode ler-se no site da Universidade de Aveiro (UA). “Durante o Outono e Primavera tem sido registada elevada mortalidade de anfíbios” informa-se também.

Numa parceria entre esta Universidade com as suas congéneres do Porto e Évora e a GNR, já foi desenvolvido um estudo com o título “Avaliação dos impactos das infra-estruturas lineares nas populações de ungulados [com unhas desenvolvidas ou cascos]”. O trabalho de pesquisa foi realizado, nas regiões Centro e Norte, por Sara Isabel Marques, da Unidade de Vida Selvagem da UA, coordenada cientificamente por Carlos Fonseca.

A investigação teve como objectivo “reconhecer o javali como a espécie de ungulado mais afectada” por estes acidentes, bem como a identificação de medidas que possam minimizar estas ocorrências. O estudo defende que “devem ser aplicadas medidas de mitigação” nas vias em que se registam mais acidentes com estes animais ungulados, como por exemplo “mais sinalização, construção de passagens para fauna e vedação das infra-estruturas”.

Carlos Fonseca recomendou que sempre que exista na estrada sinalização a indicar a presença de caça grossa “é necessário moderar a velocidade”, frisando que se trata de uma situação de perigo para a circulação automóvel, pela qual, em caso de colisão, “o condutor é geralmente responsabilizado”.
 “Em Portugal, ao contrário de outros países da União Europeia, as seguradoras não cobrem este tipo de acidentes com animais selvagens”, disse à Lusa.

O biólogo admitiu, no entanto, que possam ser responsabilizadas “as entidades que estão a organizar caçadas”, quando os acidentes envolvem animais em fuga durante batidas e montarias.
A Lusa avançou ainda que, segundo dados da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR, de Janeiro a Setembro de 2013 ocorreram em Portugal Continental 1.091 acidentes de viação com animais, selvagens e domésticos.

O protocolo já permitiu que fosse fornecida à GNR uma formação por parte de investigadores das três universidades, “que incluiu a distribuição de guias de identificação de animais”. Tal como se pode ler no site da UA, “a partir do registo dos acidentes, as universidades analisarão os dados, nomeadamente tendo em atenção os locais onde existe maior número de ocorrências, estudando o impacto da rede viária na viabilidade das populações de animais silvestres.”

Dez dias de caça em Mafra!!!


A Câmara Municipal e a Tapada Nacional de Mafra organizam a nona edição da mostra gastronómica “Sabores da Tapada Real”. Entre 7 a 17 de Fevereiro, vão ser onze os restaurantes a apresentar pratos de gamo e javali.

Os animais são provenientes da Tapada Nacional de Mafra, na sequência da acção de gestão cinegética para assegurar o equilíbrio ecológico e a renovação das espécies, dada a inexistência de predadores naturais no espaço que constitui a maior zona verde murada a nível nacional. A par dos pratos de caça, as ementas dos restaurantes integram desde o afamado “Pão de Mafra” aos queijos saloios frescos ou curados, passando pela doçaria tradicional.

Na edição de 2015 participam os seguintes restaurantes: Adega do Convento (Mafra), Casa dos Caracóis (Malveira), Convento da Cerveja (Mafra), João da Vila Velha (Mafra), O Azeiteiro (Mafra), O Brasão (Mafra), Pingo na Brasa (Gradil), Portal do Moinho (Ervideira), Restaurante Saloio (Malveira), Retiro do Volante (Carapinheira) e Sete Sóis (Mafra).

A mostra gastronómica “Sabores da Tapada Real” tem o apoio do Turismo de Portugal, da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, do Turismo de Lisboa, do Matadouro Regional de Mafra e do Palácio Nacional de Mafra.